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Foto: Jcomp/Freepik
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Malária: casos caem no Brasil, de acordo com a OMS

Brasil, Colômbia e Venezuela são responsáveis por 77% de contaminação do continente americano


Novembro é o mês de combate à malária nas Américas, uma iniciativa para que todos os países do continente criem ações contra a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasil, Colômbia e Venezuela são responsáveis por cerca de 77% dos casos da doença nas Américas. Mas entre os anos de 2000 e 2020, os números de casos notificados reduziram aproximadamente 58% no Brasil.

A malária é uma doença infecciosa transmitida por um mosquito e prevalente em países tropicais. Embora a transmissão se dê por picadas de mosquitos, para que haja contaminação, é preciso que o inseto tenha sido contaminado a partir do contato com pessoas portadoras do parasita.

Apesar da alta circulação nos países da América, a letalidade pela doença em países de outros continentes, como a África, é maior. A explicação para isso é que há cerca de seis tipos de protozoários, uns mais letais que os outros. Ainda não existe vacina contra as variações da Malária no Brasil, como explica a vice-diretora e pesquisadora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes: 

“Recentemente foi implementada uma vacina para a malária, no entanto, é uma vacina exclusiva para um certo tipo de protozoário, e ela tem sido aplicada apenas em alguns países da África. Essa vacina é uma vitória no controle da doença, porém ela tem uma eficácia ainda parcial. Os números mostram uma redução de 50% de casos graves e uma redução similar na mortalidade pela doença”, esclarece.

Como prevenir contra a malária e quais são os sintomas?

Os sintomas das malárias são comuns a outras doenças: febre, dor de cabeça, sudorese, calafrios, entre outros. Por isso, ao ter contato com regiões com alto índice de contaminação de malária, deve-se informar ao médico que esteve em uma zona de risco. 

O clínico geral Lucas Albanaz explica que o uso de repelentes e itens que protejam janelas e portas, como mosqueteiros e telas, são medidas importantes de prevenção para evitar a contaminação por malária em locais de risco. O médico também destaca a importância do tratamento precoce. “Quebrar o ciclo da doença é muito importante! O ideal é que o tratamento com remédios seja feito no início do contágio para evitar quadros mais graves”, explica. O tratamento contra a malária está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).   

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LOC: Novembro é o mês de combate à malária nas Américas, uma iniciativa para que todos os países do continente criem ações contra a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasil, Colômbia e Venezuela são responsáveis por cerca de 77% dos casos da doença nas Américas. Mas entre os anos de 2000 e 2020, os números de casos notificados reduziram aproximadamente 58% no Brasil.

A malária é uma doença infecciosa transmitida por um mosquito e prevalente em países tropicais. Apesar da alta circulação nas Américas, a letalidade pela doença em países de outros continentes, como a África, é maior. A explicação para isso é que há cerca de seis tipos de protozoários diferentes, uns mais letais que os outros. 

Em 2021, o imunizante “mosquirix” foi aprovado para uso em alguns países, mas ainda não existe vacina contra as variações da malária no Brasil. A pesquisadora da FioCruz, Stefanie Lopes, explica que cerca de 85% dos casos confirmados da doença no Brasil são pelo parasita vívax, que causa um tipo de malária mais branda e com letalidade rara, podendo ser tratada apenas com medicamentos. 

TEC./SONORA:

"O movimento de vacinas da malária vívax é bem inferior e os estudos ainda são bastante iniciais".


LOC: Ainda de acordo com a pesquisadora, atualmente a malária tem se concentrado em regiões especificas do país, o que facilita o controle de casos de contaminação. 

TEC./SONORA: 

"As principais medidas hoje de prevenção da doença seriam evitar áreas endêmicas, em especial os locais de criadores do mosquito, uma vez que aqui país, específicos vetores responsáveis pela transmissão são vetores associados as florestas, então a gente ainda não tem urbanização do vetor e por isso as áreas mais contíguas, as florestas é onde a gente tem a transmissão". 


LOC: O clínico geral Lucas Albanaz explica que o uso de repelentes e itens que protejam janelas e portas, como mosqueteiros e telas, são medidas importantes de prevenção para evitar a contaminação por malária em locais de risco. 

TEC./SONORA: 

"O ideal é que o tratamento seja feito precocemente para evitar os quadros mais graves da doença".


LOC: O tratamento contra a malária está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).   

Reportagem, Daniela Gomes