LOC.: No Espírito Santo, 65 dos municípios do estado apontaram que o ree de 1% do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, vai ajudar no pagamento do décimo terceiro salário. Apenas 2 cidades afirmaram que o valor não vai ajudar e 2 não responderam. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional de Municípios, CNM, que realizou a pesquisa em 69 municípios capixabas.
Em toda a região Sudeste, cerca de mil e quatrocentos municípios participaram da pesquisa, e mais de mil e trezentos afirmaram que o adicional será útil para o pagamento do décimo terceiro, 93 apontaram que o valor não contribui para o pagamento e 27 não responderam.
O especialista em Gestão de Cidades e Gestão Pública Ricardo Valadão destaca a importância do planejamento financeiro dos órgãos públicos, que devem gastar menos dinheiro e arrecadar mais.
TEC./SONORA: Ricardo Valadão - especialista em Gestão de Cidades e Gestão Pública
“E o planejamento, a nova Lei de Licitações, ela chega para ajudar também os municípios a reduzirem os seus gastos, como as compras coletivas feitas por consórcios vai ser habitual, conforme você tem, conglomerado de municípios comprando mesmo os itens em conjunto, você tem poder de barganha maior.”
LOC.: Além disso, ele aponta que a fiscalização da arrecadação de impostos municipais, campanhas para os municípios realizarem o pagamento na data estipulada, e o renegociamento de dívidas ativas são fatores que contribuem para aumentar o valor da arrecadação municipal.
A pesquisa realizada pela CNM englobou 80% do total de municípios do Brasil, com mais de quatro mil e quatrocentas cidades participantes. Dessas, Cerca de quatro mil e cem afirmaram que o ree extra de 1% do FPM ajuda no pagamento do décimo terceiro salário. Entretanto, 259 municípios consideraram que o valor não contribui no pagamento e 59 não responderam.
Reportagem, Nathália Guimarães