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Foto: Naturatins/Governo do Tocantins
Foto: Naturatins/Governo do Tocantins

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: artesanato feito a partir do capim-dourado leva produtos da Yetu Biojoias para Portugal

Fundadora da empresa, Maria Tereza Castro conta que treinamento e rede de contatos da ApexBrasil foi determinante para que ela concluísse a primeira venda para o exterior


Uma planta com pequenas flores brancas se destaca por suas reluzentes hastes douradas, no cerrado tocantinense. O capim-dourado é parte da cultura das mulheres quilombolas da região do Jalapão e, também, matéria-prima para a confecção de artesanato, como bolsas, brincos e chapéus. 

Peças feitas a partir do "ouro do Cerrado" já conquistaram seu espaço em lojas no Brasil e até mesmo no exterior, mas a jovem empresária Maria Tereza Castro queria ir além quando fundou a Yetu Biojoias, que fabrica joias a partir do capim-dourado. 

Yetu, no idioma iorubá, significa "ancestralidade", história que a empreendedora quer contar por meio do próprio negócio. 

"Eu percebi que existe a exportação desse produto, só que indireta. As pessoas vêm aqui no estado, compram as peças de capim-dourado e revendem. Elas não contam a história do produto. Esse capim não é plantado, ele tem que ser colhido, ele nasce naturalmente no Jalapão. Tem a época certa da colheita. As mulheres quilombolas que fazem as peças de capim-dourado. O diferencial que eu pensei foi criar uma empresa e contar essa história", diz. 

A Yetu Biojoias nasceu em junho de 2023, na capital do estado, Palmas. O negócio foi projetado, desde o início, para a exportação. Formada em relações internacionais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Maria Tereza já sabia a quem recorrer para encurtar o caminho de entrada no comércio exterior. 

Tendo trabalhado como voluntária e depois como técnica na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ajudando empresários a exportarem pela primeira vez, a jovem agora estava do outro lado, buscando se qualificar para o comércio internacional. 

Ela se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e confirmou, na própria pele, o que já havia garantido a outros empreendedores: a iniciativa faz mesmo a diferença. 

"Além desse network, contatos e pontes que a Apex faz, porque é um órgão já estabelecido no Brasil e no mundo — a Apex tem vários escritórios no exterior —, eles prestam muito bem esse auxílio para pessoas que não têm nenhuma experiência ou falam: 'ah, eu quero exportar, mas eu não sei como exportar'. Tem o Peiex para fazer isso", afirma. 

Em um evento promovido pela Apex, apenas alguns meses depois da Yetu Biojoias surgir, Maria entendeu como a rede de contatos da agência é um diferencial para os pequenos empreendedores. 

"Em uma rodada de negócios em São Paulo, eu conheci o Maurício, que é um dos gerentes da Casa Brasiliana, que é uma loja colaborativa que tem em Lisboa, em Portugal, e aí no evento ele me falou: 'me manda o catálogo, que a gente não tem peça de capim- dourado'. Eu mandei o catálogo, a gente conversou e, em janeiro, eu mandei as primeiras peças para a Brasiliana. Eles vão revender as minhas peças", conta. 

Peiex

O Peiex tem como objetivo qualificar os empreendedores brasileiros para inserirem suas empresas no comércio internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país por meio de parcerias da ApexBrasil com instituições de ensino ou federações de indústria. 

Elas constituem os chamados núcleos operacionais do Peiex. Por meio do núcleo operacional, o empreendedor recebe um diagnóstico sobre o seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem adotadas até que ele se torne apto às exportações. A participação é gratuita. 

Desde 2021 até 2023, 827 das 5.334 companhias que aram pelas mãos do programa já começaram a exportar, o que lhes rendeu, ao todo, US$ 3,16 bilhões de dólares. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, e www.brasil61.diariomineiro.net

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LOC.: Ao fundar a Yetu Biojoias em junho do ano ado, a empresária tocantinense Maria Tereza Castro queria levar a história do artesanato feito a partir do capim-dourado para outros países. O capim-dourado é a haste dourada de uma flor branca que nasce na região do Jalapão, interior do Tocantins. 

A empreendedora quer fazer mais do que simplesmente fabricar e exportar bolsas, brincos e chapéus de capim-dourado. 

TEC./SONORA: Maria Tereza Castro, fundadora da Yetu Biojoias

"Eu percebi que existe a exportação desse produto, só que indireta. As pessoas vêm aqui no estado, compram as peças de capim-dourado e revendem. Elas não contam a história do produto. Esse capim não é plantado, ele tem que ser colhido, ele nasce naturalmente no Jalapão. Tem a época certa da colheita. As mulheres quilombolas que fazem as peças de capim-dourado. O diferencial que eu pensei foi criar uma empresa e contar essa história."


LOC.: A empreendedora projetou a Yetu, desde o início, pensando na exportação. Formada em relações internacionais, ela já conhecia o e dado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) às empresas que desejam ar o mercado internacional, em especial os micro e pequenos negócios. 

Maria Tereza participou do Peiex, o Programa de Qualificação para Exportação da agência, e diz que a ApexBrasil foi importante não só para a capacitação própria, como também para que ela concluísse a primeira venda no exterior.  

TEC./SONORA: Maria Tereza Castro, fundadora da Yetu Biojoias

"Em um evento da Apex, eu conheci o Maurício, que é um dos gerentes da Casa Brasiliana, que é uma loja colaborativa em Lisboa, em Portugal, e aí no evento ele me falou: 'me manda o catálogo, que a gente não tem peça de capim- dourado'. Eu mandei o catálogo, a gente conversou e, em janeiro, eu mandei as primeiras peças para a Brasiliana. Eles vão revender as minhas peças." 


LOC.: Gostou da história da Maria Tereza, da Yetu Biojoias? Fique ligado para mais histórias inspiradoras de empreendedores brasileiros. 

Ela, assim como mais de cinco mil empresários, participou do Peiex. Por meio da iniciativa, a ApexBrasil capacita os empreendedores a ajustarem seus negócios às exigências do mercado internacional. 

Para mais informações sobre o Peiex e outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, e www.brasil61.diariomineiro.net.