LOC.: A chamada Lei do Bem alavancou 205 bilhões de reais em investimentos de empresas privadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação no país em 18 anos, de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo a pasta, para cada real de incentivo fiscal concedido por meio da lei, quatro reais e sessenta centavos são aplicados pelas empresas.
A norma é considerada o principal instrumento de incentivo às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação do país, como explica Cassiano Menke, doutor em direito tributário.
TEC./SONORA: Cassiano Menke, doutor em direito tributário
“Visa com isso fazer com que os incentivos favoreçam a competitividade brasileira relativamente ao exterior, interna e externamente, a competitividade das empresas brasileiras que investem em tecnologia, que fazem investimentos para trazer inovação no ambiente industrial. É uma lei de incentivo à pesquisa, à tecnologia e à inovação.”
LOC.: A Câmara dos Deputados discute o PL 4944/2020, que propõe a modernização e o aprimoramento da Lei do Bem. O deputado federal Vitor Lippi, do PSDB de São Paulo, é relator da proposta e defende maior competitividade às indústrias e às empresas brasileiras.
TEC./SONORA: deputado Vitor Lippi (PSDB-SP)
“A importância da aprovação do projeto de lei, da nova lei do bem, se justifica pela importância da lei do bem aqui do Brasil, que é uma lei, uma das mais importantes áreas de financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação do nosso país. Todos nós sabemos que os países que mais se desenvolveram no mundo foram aqueles que mais investiram em pesquisa, desenvolvimento e inovação e o Brasil ficou para trás nessa corrida.”
LOC.: Entre outros pontos, o texto permite que as empresas utilizem os benefícios fiscais em exercícios subsequentes e permite que investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação possam ser abatidos dos tributos a pagar. Também amplia os benefícios previstos na lei para as micro e pequenas empresas.
Reportagem, Fernando Alves