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Lei vai ser discutida com os pantaneiros. Foto: Divulgação/Agência de notícias MS
Lei vai ser discutida com os pantaneiros. Foto: Divulgação/Agência de notícias MS

"Lei do Pantanal" é aguardada com expectativa pelos pantaneiros

A legislação está sendo elaborada com a participação dos produtores e pantaneiros


O anúncio da inauguração da Lei do Pantanal pelo governador do Mato Grosso do Sul,  Eduardo Riedel, gera  expectativa e interesse em diversos setores representativos da sociedade do estado.

Enquanto a legislação está sendo elaborada por meio de consultas a várias frentes de discussão, destacam-se pontos cruciais referentes à preservação do Pantanal. Essa abordagem visa não somente a conservação desse ecossistema, mas também o adequado atendimento das necessidades da população residente na região, bem como a sustentabilidade da pecuária, que desempenha um papel social e econômico significativo.

O Pantanal, o bioma dominante e mais vasto em Mato Grosso do Sul, mantém cerca de 85% de sua área intacta, mesmo após mais de trezentos anos de presença humana. Mesmo assim, o governo estadual anuncia a disposição de assegurar a continuidade da conservação e promover um desenvolvimento sustentável na área.

A nova legislação está sendo construída com a participação dos diversos grupos representativos da região, tais como ambientalistas, produtores rurais, residentes do Pantanal e representantes políticos. A ampla discussão é essencial para englobar todas as perspectivas envolvidas.

O presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai explica como está sendo elaborada a nova lei. 

“É uma discussão que a gente está encarando com muita tranquilidade, mas já adiantando que vamos discutir a permanência dos índices  íveis de supressão que aí estão porque nós entendemos que antes de 2015, quando foi feito o decreto, existia uma possibilidade de supressão de até 80% das áreas. E o decreto ao contrário do que muitos estão dizendo que foi um decreto permissivo, no nosso entender foi um decreto porque se podia suprimir até 80% o decreto.  Ele restringiu a 50% em área de vegetação arbórea e 60% em área de substituição de pastagem. Então houve uma diminuição”, explicou.

Ele  explica que a nova Lei do Pantanal, se aprovada, deve atender ao antigo anseio da população local, que espera por medidas sustentáveis para melhorar as condições de vida — incluindo infraestrutura viária sustentável e projetos como o Ilumina Pantanal, que trouxe energia limpa para áreas remotas do bioma.  O presidente da associação defende  que é imperativo equilibrar o desenvolvimento da região com a conservação do ecossistema.

Bumlai ressalta que espera a criação de um fórum que reúna diversos interessados, incluindo representantes do governo federal e do estado vizinho, Mato Grosso. Esse espaço seria dedicado à discussão de propostas que enfrentam os principais desafios do Pantanal,  abrangendo a pecuária extensiva e discutindo problemas sociais, com  o êxodo de jovens em busca de mais oportunidades e qualidade de vida, em outros espaços.
 

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LOC.: O anúncio da inauguração da Lei do Pantanal pelo governador  do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, está gerando grande expectativa e interesse em diversos setores representativos da sociedade sul-mato-grossense.

Enquanto a legislação está sendo elaborada por meio de consultas a várias frentes de discussão, destacam-se pontos cruciais referentes à preservação do Pantanal. Essa abordagem visa não somente a conservação desse ecossistema, mas também o adequado atendimento das necessidades da população residente na região, bem como a sustentabilidade da pecuária, que desempenha um papel social e econômico significativo.

O presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai explica como está sendo elaborada a nova lei. 

TEC/SONORA: Presidente da Acrissul - Guilherme Bumlai 

“Olha é uma discussão que a gente está encarando com muita tranquilidade, mas já adiantando que nós vamos discutir pela permanência dos índices  íveis de supressão que aí estão porque nós entendemos que antes de 2015 que foi feito o decreto existia uma possibilidade de supressão de até 80% das áreas. E o decreto ao contrário do que muitos estão dizendo que foi um decreto permissivo no nosso entender ele foi um decreto porque se podia suprimir até 80% o decreto, ele restringiu a 50% em área de vegetação arbórea e 60% em área de substituição de pastagem. Então houve uma diminuição”.


LOC.:  A  nova lei deve atender ao antigo anseio da população local, que espera por medidas sustentáveis para melhorar as condições de vida da população, incluindo infraestrutura viária sustentável e projetos como o Ilumina Pantanal, que trouxe energia limpa para áreas remotas do bioma,

Reportagem: Daniela Gomes