LOC.: Em Minas Gerais, nove postos de combustíveis foram autuados, 63 bombas foram interditadas por irregularidades, e dois veículos transportadores de combustíveis foram multados. A fiscalização faz parte da Operação Apate, realizada em vinte postos em Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia. No total, foram realizadas mais de 400 fiscalizações.
O advogado criminalista Berlinque Cantelmo informa que caso as investigações cheguem à conclusão de descumprimento da Lei 8.137, que prevê crimes cometidos contra relações de consumo e ordem tributária, os responsáveis poderão ser punidos.
TEC./SONORA: Berlinque Cantelmo, advogado criminalista e sócio do Cantelmo Advogados Associados
“Os responsáveis poderão ser punidos com penas que partem de dois a cinco anos de prisão, mais multa afora a responsabilização istrativa. E isso tudo pautado por uma fiscalização do Ipem atrelado às normas técnicas previstas na Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT.”
LOC.: A Operação fiscalizou e atestou a qualidade dos combustíveis nas bombas, infraestrutura e documentação dos estabelecimentos.
A advogada Silvia Gregório aponta que quando as bombas de combustíveis são reprovadas no momento de uma fiscalização realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas, elas são interditadas e só poderão voltar a funcionar após a devida manutenção realizada por um mecânico credenciado da Instituição, que irá testar a inexistência de qualquer irregularidade.
Gregório ainda explica que o consumidor deve fazer em caso de suspeita de fraude.
TEC./SONORA: Silvia Gregório, advogada especializada em direito do consumidor
“O consumidor, que no momento de abastecer o seu veículo, verificar ou até mesmo suspeitar da existência de qualquer tipo de fraude, deverá primeiramente pedir a nota fiscal para a comprovação do abastecimento em determinado local. Depois disso, se os indícios de fraude forem com relação à qualidade do combustível, a recomendação é fazer uma denúncia junto à Agência Nacional do Petróleo, ANP.”
LOC.: Caso os indícios sejam em relação à quantidade do combustível abastecido, a especialista destaca que a denúncia deve ser realizada junto ao Inmetro. Em caso de suspeita de ter sido vítima de um posto pirata — ou até mesmo nas outras duas situações —, é possível fazer a sua denúncia diretamente ao Procon por meio dos números fornecidos pelos mesmos ou por meio do site oficial.
Reportagem, Nathália Guimarães