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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

PNAE: 77% das entidades executoras declararam ter complementado o recurso

Diante deste contexto, a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, Elisabetta Recine, enviou ofício ao presidente do Congresso Nacional, pedindo o aumento dos valores para o PNAE em 2025


Entre 2014 e 2021, os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tiveram queda de 34%. Em 2023 houve um reajuste, mas em 2024 os valores permaneceram os mesmos. O quadro foi apresentado pela presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, Elisabetta Recine, que, diante deste cenário, enviou ofício ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pedindo o aumento dos valores para o PNAE em 2025.

No documento, Elisabetta afirma que “setenta e sete por cento das entidades executoras declararam ter complementado o recurso do PNAE com fonte orçamentária própria, sendo os percentuais mais baixos nas regiões Norte (65%) e Nordeste (58%).”

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Após a solicitação, Pacheco incluiu o documento na tramitação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025 (PLN 3/24). A proposta orçamentária para 2025 (PLN 26/24) destina R$ 5,5 bilhões para o PNAE, total semelhante ao de 2024. No entanto, o conselho pede que o valor seja de pelo menos R$ 10 bilhões.

Regra permanente

Além da revisão para 2025, Elisabetta Recine solicitou aprovação de alguma regra permanente para o reajuste da dotação. “Em função da inexistência de um mecanismo permanente de reajuste anual, o PNAE se torna vulnerável à flutuação dos preços dos alimentos, com tendência de agravamento no contexto de coexistência de múltiplas crises, sobretudo a climática, que afetam os sistemas alimentares e, por consequência, a segurança alimentar e nutricional”, considera.

O governo chegou a enviar uma mensagem para alterar o projeto da LDO de 2025 (PLN 3/24) e ajustar a regras de correção do Fundo Partidário. Essas modificações podem ser feitas antes da votação do relatório preliminar na Comissão Mista de Orçamento.

Pelos termos da mensagem, a correção se referia ao antigo teto de gastos. No entanto, agora todas as dotações seguem a correção do novo arcabouço fiscal (LC 200/23). Nesse caso, além da inflação, há um percentual do crescimento da receita. Para 2025, o projeto do Orçamento (PLN 26/24) prevê R$ 1,3 bilhão para o Fundo Partidário.
 

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LOC.: Setenta e sete por cento das entidades executoras do Programa Nacional de Alimentação Escola, o PNAE, declararam ter complementado o recurso com fonte orçamentária própria. A declaração consta em ofício enviado ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, Elisabetta Recine.

O documento expõe que os percentuais mais baixos estão nas regiões Norte e Nordeste, e pede aumento dos valores para o PNAE em 2025. Além disso, há a informação de que entre 2014 e 2021 os recursos do PNAE tiveram queda de 34%. Em 2023, houve um reajuste, mas em 2024 os valores permaneceram os mesmos. 

Após a solicitação, Pacheco incluiu o documento na tramitação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025. No entanto, Elisabetta solicitou aprovação de alguma regra permanente para o reajuste da dotação. 

“Em função da inexistência de um mecanismo permanente de reajuste anual, o PNAE se torna vulnerável à flutuação dos preços dos alimentos, com tendência de agravamento no contexto de coexistência de múltiplas crises, sobretudo a climática, que afetam os sistemas alimentares e, por consequência, a segurança alimentar e nutricional.”

O governo chegou a enviar uma mensagem para alterar o projeto da LDO de 2025 e ajustar a regras de correção do Fundo Partidário. Essas modificações podem ser feitas antes da votação do relatório preliminar na Comissão Mista de Orçamento.

Com informações da Câmara dos Deputados, reportagem, Marquezan Araújo