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Foto: Reprodução Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Foto: Reprodução Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Empresários e deputados pressionam por revogação de portaria que restringe comércio em feriados

Medida do governo gera insegurança jurídica e ameaça funcionamento de empresas a partir de julho


Representantes do setor produtivo e parlamentares se reuniram nesta terça-feira (3) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para pedir a revogação da Portaria nº 3.665/2023, que trata das regras para abertura de estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados. A norma está prevista para entrar em vigor em 1º de julho e tem gerado forte reação entre empregadores, que apontam risco de insegurança jurídica e prejuízo ao funcionamento do comércio.

Prorrogação não é suficiente, afirmam empresários

“O ministro já sinalizou a possibilidade da prorrogação da portaria, mas não da sua revogação. Mas é a revogação o pleito da CACB. Então, estamos já acordados de seguir esse diálogo durante a próxima semana, para termos uma posição definitiva do ministro sobre a possibilidade de revogação”, destacou Anderson Trautman Cardoso, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviço e contou com a presença de líderes como Leonardo Severini, presidente da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviço (UNECS). Segundo os participantes, o encontro representou um avanço nas negociações, mas a expectativa do setor é por uma solução definitiva: a revogação da portaria

A CACB e demais entidades devem continuar o diálogo com o governo nos próximos dias.

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LOC.: Representantes do setor produtivo e parlamentares estiveram reunidos nesta terça-feira, dia 3, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para pedir a revogação da Portaria nº 3.665, de 2023. A medida regulamenta o funcionamento do comércio aos domingos e feriados e deve entrar em vigor no dia 1º de julho.
A norma tem provocado preocupação entre empresários, que veem na portaria uma ameaça à segurança jurídica e ao funcionamento regular de lojas e estabelecimentos em todo o país.
A reunião, organizada pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviço, contou com a presença de líderes de entidades como a UNECS e a CACB. Apesar de o ministro ter sinalizado a possibilidade de adiar a entrada em vigor da norma, o setor defende sua revogação completa. 
Quem explica é o vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Anderson Trautman. 
 

TEC/SONORA: Anderson Trautman,  vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

“O ministro sinalizou já a possibilidade de sua prorrogação, mas não da sua revogação. Mas é a revogação o pleito da CACB. Então, estamos já acordados de seguir esse diálogo durante a próxima semana, para termos uma posição definitiva do ministro sobre a possibilidade de revogação.”
 


LOC.:  Segundo os participantes, o encontro representou um avanço nas negociações, mas o setor empresarial seguirá pressionando por uma solução definitiva nos próximos dias.

Reportagem, Livia Braz