Voltar

ou

Cadastro de mídia
Bula Digital. Foto: Arquivo/MS
Bula Digital. Foto: Arquivo/MS

Bula digital contará com ilustrações e conversão do texto em áudio ou vídeo

Nova lei que institui a bula digital de medicamentos foi sancionada na última quinta-feira (12) pelo governo federal


A partir de agora, os laboratórios farmacêuticos poderão inserir QR Code nas embalagens de medicamentos para a bula digital. A lei que implementa o novo formato eletrônico foi sancionada na última quinta-feira (12). 

A versão digital da bula também pode contar com ilustrações, quando houver necessidade. Além disso, há a possibilidade de conversão do texto em áudio ou vídeo, o que garante ibilidade às pessoas com deficiência e analfabetos. A ideia é que também sejam disponibilizados links para outros documentos explicativos.

A nova redação modifica a Lei 11.903/09. O intuito é expandir e facilitar o o à bula, no modelo digital, com informações obrigatórias como composição, utilidade e dosagens, por exemplo. 

Na avaliação do secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires, a medida deve facilitar a leitura e a compreensão por parte dos usuários. “Para aqueles que têm o tanto à internet quanto a um aparelho que se possa utilizar para poder ter o a uma bula digital, é mais dinâmico e mais prático. Então, isso pode ser considerado uma vantagem em relação ao formato impresso”, destaca. 

Controle

Pelos termos da legislação, o controle será realizado por meio do sistema de identificação de medicamentos. Para isso serão utilizadas tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. As embalagens dos medicamentos devem contar com o código de barras bidimensional de leitura rápida, que leve ao endereço na internet que dá o à bula digital.

INDÚSTRIA QUÍMICA: MP que extingue Reiq deve ser votada na próxima semana

Brasil busca a eliminação da malária até 2035

A rastreabilidade será de responsabilidade dos laboratórios, que deverão ter sistema próprio que permita a elaboração de mapa de distribuição de medicamentos. 

“Uma preocupação que temos é a descontinuidade do projeto de rastreabilidade, que foi abortado por meio desse projeto de lei aprovado. Com a descontinuidade da rastreabilidade, os riscos de falsificação de medicamentos voltam a aparecer”, ressalta Gustavo Pires.

As bulas digitais precisam ser hospedadas em links autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Vale destacar que a inclusão de informações digitais não implicará no fim da apresentação em formato de bula impressa.
 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

LOC.: A partir de agora, os laboratórios farmacêuticos poderão inserir QR Code nas embalagens de medicamentos para a bula digital. A lei que implementa o novo formato eletrônico foi sancionada na última quinta-feira (12). 

Na avaliação do secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires, a medida deve facilitar a leitura e a compreensão das bulas pelos usuários.
 

TEC./SONORA: Gustavo Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia

“Para aqueles que têm o tanto à internet quanto a um aparelho que se possa utilizar para poder ter o a uma bula digital, é mais dinâmico e mais prático. Então, isso pode ser considerado uma vantagem em relação ao formato impresso.” 
 


LOC.: Pelos termos da legislação, o controle será realizado por meio do sistema de identificação de medicamentos. A rastreabilidade, por sua vez, será de responsabilidade dos laboratórios, que deverão ter sistema próprio que permita a elaboração de mapa de distribuição de medicamentos. Essa medida preocupa Gustavo Pires.
 

TEC./SONORA: Gustavo Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia

“Uma preocupação que temos é a descontinuidade do projeto de rastreabilidade, que foi abortado por meio desse projeto de lei aprovado. Com a descontinuidade da rastreabilidade, os riscos de falsificação de medicamentos voltam a aparecer.”
 


LOC.: O novo formato pode contar, ainda, com ilustrações, quando necessário. Há também a possibilidade de conversão do texto em áudio ou vídeo, o que garante ibilidade às pessoas com deficiência e analfabetos. Vale destacar que a inclusão de informações digitais não vai implicar no fim da bula impressa.

Reportagem, Marquezan Araújo