LOC.: Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado no último dia 27 de março, aponta que atrasos, falta de o à infraestrutura e baixa concorrência são fatores que ainda inibem o mercado de gás no Brasil, apesar da Nova Lei do Gás, sancionada há quatro anos.
A Confederação aponta que a falta de regulamentação efetiva, os sucessivos atrasos na agenda da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a concentração da comercialização na Petrobras seguem sendo barreiras para a concorrência e a redução dos preços do gás natural no país.
Além disso, o estudo denominado "Gás Natural: uma avaliação da abertura do mercado brasileiro sob competência da União" destaca que o gás chega à indústria brasileira com valor até 10 vezes maior que nos Estados Unidos.
O levantamento da CNI mapeia, ainda, os principais desafios na empreitada, como regulamentação pendente e atrasos na ANP; baixa transparência no o às infraestruturas; concentração na comercialização e necessidade de compromisso federal.
Conforme o estudo, a abertura do mercado de gás depende de uma atuação coordenada entre governo, reguladores e setor privado, com vistas a garantir previsibilidade e segurança jurídica para novos investimentos.
Entre as recomendações para avançar na abertura do mercado de gás natural e estimular a competitividade no setor, o levantamento da entidade aponta a relevância do o transparente às infraestruturas essenciais, a regulação do transportador independente, o fomento à desconcentração do mercado, o desenvolvimento do mercado organizado de gás e o reforço ao apoio ao setor regulador.
Apesar de listar pontos que merecem atenção no mercado, a CNI reconhece no estudo que o novo marco legal trouxe avanços relevantes, como o conceito de transportador independente.
Com informações da CNI, Bianca Mingote