LOC.: O Ministério da Saúde (MS) publicou uma nota técnica na última sexta-feira (14) com orientações do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI/SVSA/MS) sobre medidas que deverão ser adotadas para otimizar o uso das doses de vacina contra a dengue em todo o país.
A recomendação é remanejar doses da vacina a municípios ainda não contemplados com doses ou ampliação a faixas etárias que ainda não foram selecionadas – seguindo critérios de validade dos imunizantes.
Para as vacinas com validade em até dois meses, a recomendação é remanejar as doses para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra a dengue ou ampliar a faixa etária para a vacinação, contemplando pessoas de 6 a 16 anos de idade.
Já para as vacinas com validade em até um mês, a estratégia de imunização poderá ser expandida até o limite de idade especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa de 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade, conforme a disponibilidade de doses no município.
Além disso, o documento aponta que a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. O Ministério também deve ser informado pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia.
A nota técnica menciona que a recomendação é uma estratégia temporária.
O MS informou ao Brasil 61, em nota, que o remanejamento de doces do imunizante é de responsabilidade dos estados.
Dados do de Monitoramento das Arboviroses do MS atualizados dia 17/02 com informações até 15/02 apontam que este ano o Brasil já registrou mais de TREZENTOS E VINTE E QUATRO MIL casos prováveis de dengue. Houve CENTO E VINTE E SEUS óbitos pela doença e há TREZENTAS E NOVE mortes sendo investigadas.
São Paulo lidera em número de casos graves da doença, com DOIS MIL E TRINTA E CINCO casos e 99 óbitos. Até agora, o estado registrou MAIS DE CENTO E NOVENTA MIL casos prováveis de dengue. Além disso, possui o segundo maior coeficiente de incidência da dengue por 100 mil habitantes, de 414,4.
Acre possui o maior coeficiente de incidência da doença no país, sendo 595,3. Porém, o estado possui CINCO MIL DUZENTOS QUARENTA E DOIS casos prováveis e DOIS óbitos.
Minas Gerais ocupa a segunda posição em relação ao número de casos prováveis em 2025, com mais de TRINTA E CINCO MIL E SETESCENTOS registros. Com coeficiente de 167,6, o estado mineiro registrou QUATRO mortes por dengue até agora.
Já Goiás é a terceira unidade da federação com mais casos prováveis de dengue este ano, totalizando MAIS DE DEZESSETE MIL. O coeficiente de incidência está em 238 a cada 100 mil habitantes, sendo o quarto maior do país.
Reportagem, Bianca Mingote.