LOC.: De janeiro a novembro deste ano, as autoridades de saúde notificaram mais de três mil casos de HIV/Aids em Minas Gerais. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, mais de 55 mil pessoas estão em tratamento. O médico infectologista Rodrigo Molina enfatiza que medidas preventivas são essenciais para a redução desses casos. Diante desse contexto, ele destaca que o poder público tem um papel fundamental para evitar aumento de casos.
TEC/SONORA: Médico infectologista, Rodrigo Molina
“A prevenção deve envolver uma combinação de métodos recomendados, além do uso de preservativos, que não só protegem contra o HIV, mas também contra outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorreia. Outra opção é a profilaxia pré-exposição, um medicamento oferecido pelo SUS. Isso significa que a pessoa pode considerar essa alternativa para se proteger contra o HIV e Aids.”
LOC.: O infectologista explica que o diagnóstico precoce pode ser um dos caminhos para que a doença não chegue a um estado avançado, além de poder impedir que outras pessoas possam ser infectadas por conta da não identificação da doença. Segundo ele, com o tratamento adequado, o risco de transmissão a a ser praticamente nulo.
TEC/SONORA: Médico infectologista, Rodrigo Molina
“O diagnóstico precoce é crucial para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais cedo podemos iniciar o tratamento, permitindo à pessoa em tratamento minimizar danos, evitando a progressão para estágios avançados da doença. Sabemos que pessoas em tratamento podem alcançar níveis indetectáveis de vírus no sangue. Atualmente, para quem tem carga viral indetectável, o risco de transmissão é praticamente zero. Portanto, quando a carga viral é indetectável, a pessoa não transmite o HIV.”
LOC.: O mês de dezembro é dedicado à prevenção do HIV, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, conhecido como Dezembro Vermelho. De acordo com o governo de Minas Gerais, o estado tem reforçado ações de conscientização para o tratamento e tem buscado formas de reduzir o estigma associado às pessoas soropositivas.
Reportagem, Nathália Maciel