LOC.: Mesmo com o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em alta de 1,9 ponto em junho, o cenário ainda é de incerteza e medo de gastar. A avaliação é do assessor de investimentos e Head da Blue3 Investimentos, Leonardo Fernandes. Segundo ele, o quadro divulgado no último balanço do FGV Ibre mostra que ainda há uma insegurança por parte do consumidor.
TEC./SONORA: Leonardo Fernandes- Assessor de investimentos e Head da Blue3 Investimentos.
“Ainda mostra um dado finalístico muito abaixo, é pessimista ainda, as pessoas ainda estão com receio de comprar, com receio de gastar, ou seja, ainda tem muita insegurança, muita incerteza em relação ao cenário econômico, que ainda deixa travado”
LOC.: A elevação da confiança em junho reflete tanto nas expectativas futuras quanto nas avaliações atuais dos consumidores.
Além disso, os indicadores que medem as perspectivas para a situação futura da economia e as finanças futuras das famílias subiram 2,0 e 0,3 pontos, para 110,3 e 100,4 pontos, respectivamente, embora ambos ainda não tenham recuperado a queda registrada em maio.
O cenário apontado por Leonardo Fernandes é vivido por Paulo Tiago, servidor público, de 40 anos. Morador de Águas Claras no Distrito Federal, ele relata preocupações sobre o aumento dos preços dos produtos de consumo.
TEC./SONORA: Paulo Tiago servidor público
“Principalmente nos bens de consumo, nos produtos de consumo de alimentação, onde a gente viu realmente uma piora no custo para fazer as compras do mês, e a gente hoje não consegue sair de casa e comprar um pão e um queijo sem gastar menos de 50 reais. Então, realmente é um valor muito absurdo”
LOC.: O único indicador a variar negativamente foi o que mede a percepção sobre a economia local, que caiu 0,3 ponto, ficando em 92,0 pontos.
Reportagem, Mireia Vitoria