LOC.: Em 2022, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou a R$ 1.586, com alta de 6,9% frente a 2021. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 7,7% na comparação com 2021, chegando a R$ 339,6 bilhões.
A analista da PNAD contínua-Rendimentos Alessandra Brito destaca os motivos que levaram a esse resultado.
TEC./SONORA: Analista da PNAD contínua-Rendimentos, Alessandra Brito.
“No ano de 2022, a gente pode observar um aumento na proporção de pessoas com algum tipo de rendimento, seja ela de trabalho ou de outras fontes. Esse aumento foi puxado sobretudo pela elevação da proporção de pessoas ganhando renda no trabalho, isso porque de 2021 para 2022, voltaram para o mercado de trabalho quase 8 milhões de pessoas e a população ocupada aumentou 7,7 milhões, isso refletiu uma redução de 2,1% no rendimento médio do trabalho no período, o aumento de massa no trabalho e também na redução do índice de gini no trabalho que ficou em 0,486% para 2022 o menor valor da série.”
LOC.: Entre 2021 para 2022, houve alta de 6,6% na massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos, o que levou o valor a chega a R$ 253,1 bilhões. O economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas, diz que medidas como o Auxílio Brasil ajudaram as famílias nesse período, mas de, de maneira geral, o resultado é satisfatório.
TEC./SONORA: Robson Gonçalves, professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas.
“O crescimento de 6,9% é bastante importante. Quando nós consideramos tanto o componente emprego quanto o componente rendimento, percebemos que a massa total de rendimento real dos trabalhadores teve um aumento de 6,6%. Isso também favorece o consumo das famílias.”
LOC.: Quando ao rendimento médio mensal da categoria “Aluguel e Arrendamento" houve queda de R$ 1.989 em 2021 para R$ 1.755 em 2022.
Reportagem, Johnson Nascimento