LOC.: A votação da reforma tributária no Senado deve acontecer no decorrer de outubro, segundo o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco. Em evento em Washington, nos Estados Unidos, o parlamentar afirmou, nesta sexta-feira (1º), esperar que a proposta comece a valer ainda em 2023. Com as mudanças realizadas no Senado, o texto terá de ser analisado novamente na Câmara.
O senador afirma ainda que a adoção de um sistema tributário simplificado — por meio de um imposto único — e menos burocrático melhora o ambiente econômico. Pacheco lembrou que, nos últimos anos, o Brasil modernizou sua legislação com a aprovação de medidas como as reformas da previdência e trabalhista, além da capitalização da Eletrobras e da autonomia do Banco Central, o que mostra a capacidade do país de modernizar também o sistema tributário. Segundo o senador, a soma dessas medidas gera segurança jurídica e atrai investimentos.
TEC./SONORA: senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado
“A reforma tributária tem esses dois aspectos, o que ela representa em si, e o que ela representa também em demonstração do Brasil de fazer importantes transformações".
LOC.: De acordo com Rodrigo Pacheco, estímulos para o desenvolvimento sustentável podem ser inseridos no texto. Ele lembra que a reforma prevê regimes especiais de estímulo para áreas com saúde e educação e defende que o tratamento de resíduos sólidos, a reciclagem e a transformação de lixo em energia também sejam estimulados.
TEC./SONORA: senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado
“Esse e outros temas podem surgir como medidas necessárias para poder se estimular o desenvolvimento sustentável, que a por uma uma série de coisas, desde saneamento ao combate ao desmatamento ilegal. Tudo isso tem um apelo de meio ambiente que precisa ser estimulado no Brasil. Não significa que não devam recolher tributos, vão recolher, mas isso precisa ser estimulado.”
LOC.: Pacheco também enfatizou a importância da participação dos estados e municípios nas discussões sobre a reforma.
Reportagem, Fernando Alves