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Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz
Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

Segunda morte pela Monkeypox é confirmada no Rio de Janeiro

Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprova o uso imediato e emergencial de testes para a detecção da doença


A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) registrou a primeira morte por Monkeypox do estado e segunda do país, no início da semana (29). O paciente, um homem de 33 anos, estava internado na UTI do Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, desde o dia 19 de agosto. Ele tinha baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da Monkeypox. Até o momento, entre as pessoas que tiveram contato com o paciente, ninguém apresentou sintomas de infecção pelo vírus.

A SES-RJ informou que 611 casos de Monkeypox foram confirmados, e 61 prováveis foram registrados no estado do Rio de Janeiro. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação, e 751 foram descartados. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES monitora os casos diariamente, em parceria com os laboratórios de referência da Fiocruz e da UFRJ e as secretarias municipais de Saúde. 

Também na última segunda-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso imediato e emergencial de testes para a detecção da doença Monkeypox. O Centro de Operação de Emergências (COE Monkeypox) avalia, com representantes de estados e municípios, como será a distribuição dos kits produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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De acordo com o MS, até o momento, os dados do Brasil e do mundo demonstram a manifestação de sintomas leves da doença. Quanto à evolução clínica no Brasil, na avaliação de 1.208 casos dos 4.083 confirmados e prováveis notificados até 20 de agosto, 219 foram hospitalizados por necessidades clínicas ou para isolamento, e seis têm registro de internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).

A chefe de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual De Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, Tani Ranieri, observa uma tendência à redução no número de casos. 

“A vacinação, embora seja direcionada para alguns grupos que provavelmente serão os profissionais de saúde, pessoas com imunodeficiência, aqueles que têm o sistema imunológico comprometido, junto ao uso do antiviral para casos graves, poderemos ter uma diminuição no número de casos notificados”, afirma a especialista.
 

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LOC.:  A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro registrou a primeira morte por Monkeypox do estado e segunda do país, no início da semana (29). O paciente, um homem de 33 anos, estava internado na UTI de um hospital em Campos dos Goytacazes, desde o dia 19 de agosto. Ele tinha baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro. Até o momento, entre as pessoas que tiveram contato com o paciente, ninguém apresentou sintomas de infecção pelo vírus.

Também na última segunda-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso imediato e emergencial de testes para a detecção da doença.

A chefe de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual De Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, Tani Ranieri, observa uma tendência à redução no número de casos. 
 

TEC./SONORA:  Tani Ranieri - chefe de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual De Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul

“A vacinação embora seja direcionada para alguns grupos que provavelmente serão os profissionais de saúde, pessoas com imunodeficiência, aqueles que têm o sistema imunológico comprometido, junto ao uso do antiviral para casos graves, poderemos ter uma diminuição no número de casos notificados”
 


LOC.: De acordo com o MS, até o momento, os dados do Brasil e do mundo demonstram a manifestação de sintomas leves da Monkeypox. Dos mais de 4 mil casos confirmados e prováveis notificados até 20 de agosto, há seis registros de internação em unidades de tratamento intensivo.

Reportagem, Sophia Stein