LOC.: A Receita Federal começou a enviar para micro e pequenos empresários um documento que viabiliza a análise de financiamento junto às instituições financeiras. O informe é necessário para que as empresas possam ar a linha de crédito que o governo federal disponibilizou para o enfrentamento à crise econômica pelo novo coronavírus.
Por enquanto, somente as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional estão recebendo o comunicado. Para isso, basta ar o Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN). A partir desta quinta-feira (11), as empresas que não são no Simples, vão receber o informe pela Caixa Postal no e-CAC.
Os recursos da linha de crédito podem ser utilizados para investimentos e capital de giro, por exemplo. Para o economista, Alexandre Arci, a medida vai trazer alívio para essas empresas.
TEC./SONORA: Alexandre Arci, economista
LOC.: A agência de publicidade de Danillo Ferreira, 34 anos, registrou uma queda de 70% no faturamento desde o início da pandemia da Covid-19. Agora, o pequeno empresário vai tentar obter um financiamento para manter o negócio e, quem sabe, até expandir as atividades ao fim da crise.
TEC./SONORA: Danillo Ferreira, pequeno empresário
“Um dos principais motivos de a gente tentar a linha de crédito é justamente para retomar fôlego e caixa para podermos investir mais para divulgar o nosso negócio e estarmos preparados para que assim que essa pandemia acabe, tenhamos fôlego para retomar as atividades de maneira satisfatória.”
LOC.: O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) vai oferecer quase R$ 16 bilhões em linha de crédito para as micro e pequenas empresas. A estimativa do Ministério da Economia é de que 4,58 milhões de negócios sejam beneficiados.
De acordo com a Receita, poderão ar o financiamento as empresas com faturamento de até 4,8 milhões. O valor do empréstimo vai corresponder a no máximo 30% da receita bruta anual da empresa em 2019. Se o empreendimento tiver menos de um ano, a linha de crédito será limitada a até 30% de média de faturamento mensal ou 50% do capital social.
Reportagem, Felipe Moura.